quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Deuses Romanos
Os deuses romanos eram divindades que representavam forças da natureza ou sentimentos humanos. Alguns dos principais deuses romanos são: 
Júpiter: Rei dos deuses, senhor do céu, do trovão, da chuva e do raio
Juno: Deusa do casamento e protetora das mulheres casadas
Marte: Deus da guerra, das armas, dos camponeses, da virilidade e do trabalho árduo
Vênus: Deusa do amor, da beleza e da fertilidade
Mercúrio: Mensageiro dos deuses, deus do comércio, das estradas, da eloquência
Minerva: Deusa da sabedoria, da estratégia, da arquitetura, engenharia e artes
Neptuno: Deus dos mares, dos terremotos e dos cavalos
Liber: Deus da vinha
Baco: Deus do vinho
Outros deuses romanos são: 
Saturno, Plutão, Vesta, Ceres, Febo, Diana, Vulcano, Lucina, Cupido, Hércules.
Os romanos acreditavam que o mundo estava impregnado de uma força divina, o númen, presente em todas as coisas. Para buscar a harmonia com os deuses, realizavam rituais, sacrifícios e oferendas, através do Pax Deorum ("paz dos deuses"). Os romanos também incorporaram deuses de outros povos, como os etruscos e os egípcios. 


Referência:
 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mitologia_romana

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Mitologia grega

Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas com os mitos dos gregos antigos e dos seus significados. Para muitos estudiosos modernos, entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento, bem como suas práticas ritualísticas. Os mitos gregos ilustram as origens do mundo, os modos de vida, as aventuras e desventuras de uma ampla variedade de deuses, deusas, heróis, heroínas (deidades) e de outras criaturas mitológicas.

Deuses Gregos: nomes, funções e poderes (Mitologia Grega)

Os deuses gregos eram divindades adoradas na Grécia Antiga, civilização que existiu entre os séculos XX e II a.C. Essas divindades povoavam os mitos, histórias fantásticas que explicavam desde a criação do mundo ao nascimento da vida e dos seres humanos.

Os deuses e as deusas da mitologia grega eram seres poderosos. Porém, também possuíam muitos sentimentos e muitas paixões tipicamente humanos, como a inveja, o ciúme, a vaidade, o desejo e a ira.

Segundo os mitos, essas divindades tinham o controle de um determinado aspecto da vida ou da natureza e representavam características da existência humana, como a força, a justiça e a sabedoria.

Deuses e deusas da mitologia grega



Referência: https://www.significados.com.br/deuses-gregos/


Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Filosofia Zen

Zen é o nome japonês da tradição Ch'an, que surgiu na China por volta do século VII. O Zen costuma ser associado ao Budismo do ramo mahayana. Foi cultivado, inicialmente, na China onde recebeu influências taoistas e posteriormente migrou para o JapãoVietnã e Coreia. A prática básica do zen japonês é o zazen (literalmente, "meditar sentado"), tipo de meditação contemplativa que visa a levar o praticante à "experiência direta da realidade" através da observação da própria mente.
Templo Busshinji da escola zen soto, na cidade de São Paulo, no Brasil
A flor de lótus, a espécie de flor que foi supostamente usada durante o Sermão da Flor

Tal como o conhecemos hoje, ele só foi possível devido à forte influência que o Budismo na China sofreu do taoismo. Para alguns estudiosos, o zen é uma síntese dessas duas correntes de pensamento (Budismo e Taoísmo).

O Zen enfatiza autocontrole rigoroso, a prática da meditação, a percepção da natureza da mente (見性, Ch. jiànxìng, Jp. kensho, "perceber a verdadeira natureza") e a natureza das coisas, e a expressão pessoal dessa intuição na vida cotidiana, especialmente para o benefício de outros. Como tal, não enfatiza o mero conhecimento de sutras e doutrina e favorece a compreensão direta através da prática espiritual e da interação com um professor ou mestre realizado.

Os ensinamentos do Zen incluem várias fontes do pensamento Maaiana, sobretudo Iogachara, os sūtras Tathāgatagarbha, o Laṅkāvatāra Sūtra e a escola Huayan, com ênfase na natureza de Buda, na totalidade e no ideal Bodisatva. A literatura prajñāpāramitā, bem como o pensamento madhyamaka, também foram influentes na formação da natureza apofática e às vezes iconoclasta da retórica zen.

No Zen japonês, há duas vertentes principais: soto e rinzai. Enquanto a escola soto dá maior ênfase à meditação silenciosa, a escola rinzai faz amplo uso dos koans, ou "enigmas". Atualmente, o Zen é uma das escolas budistas mais conhecidas e de maior expansão no Ocidente. Popularizadores do Zen incluem Reginald Horace BlythD. T. SuzukiAlan Watts e Philip Kapleau, que publicaram vários livros entre 1950 e 1975, contribuindo ao interesse crescente no Ocidente, bem como a publicidade por parte dos poetas beat.

último patriarca. Huineng, um dos maiores mestres da história do zen, participou de uma famosa disputa quando sucedeu a seu mestre: um grupo de monges recusava-se a aceitá-lo como patriarca, e propunha outro praticante, Shenxiu, em seu lugar. Sob ameaças, Huineng foi obrigado a fugir para um templo no sul da China; no final, apoiado pela maioria dos monges, foi reconhecido como patriarca.

Algumas décadas depois, porém, a contenda foi ressuscitada. Um grupo de monges, dizendo-se sucessor de Shenxiu, enfrentou um outro grupo, a Escola do Sul, que se apresentava como sucessora de Huineng. Depois de debates acalorados, a Escola do Sul acabou prevalecendo e seus rivais desapareceram. Os registros dessa disputa são os mais antigos documentos históricos fiéis sobre a escola zen de que dispomos hoje.

Mais tarde, monges coreanos foram à China para estudar as práticas da escola de Bodhidharma. Quando chegaram, o que encontraram foi uma escola que já havia desenvolvido identidade própria, com fortes influências do taoismo, e que já era conhecida pelo nome chan. Com o tempo, o chan acabou se estabelecendo na Coreia, onde recebeu o nome seon.

Da mesma forma, monges chegavam de outros países da Ásia para estudar o Chan, e a escola foi-se espalhando pelos países vizinhos. No Vietnã, recebeu o nome thien e, no Japão, ficou conhecida como zen. Através da história, essas escolas cresceram de maneira independente, tendo desenvolvido identidades próprias e características bastante diferentes umas das outras.


Referência: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Zen



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Egito Antigo 

A religião do Egito Antigo era politeísta, ou seja, acreditava em vários deuses. Os egípcios acreditavam que os deuses controlavam as forças da natureza e que eles próprios podiam influenciar a vida das pessoas. 

Principais características
 Os faziam rituais e oferendas aos deuses
Os deuses eram representados de forma antropomórfica, zoomórfica ou antropzoomórfica
Os egípcios acreditavam na vida após a morte
Os egípcios mumificavam os seus mortos
A cor verde era considerada sagrada, pois estava ligada ao renascimento e à regeneração

Principais deuses 
Rá, o deus do sol
Ísis, a deusa da fertilidade
Anúbis, o deus dos mortos
Maat, a deusa da justiça
Bastet, a deusa dos gatos e da fertilidade

A religião no Antigo Egito refere-se ao complexo conjunto de crenças religiosas e rituais praticados no Antigo Egito. Não existiu propriamente uma religião egípcia, pois as crenças - frequentemente diferentes de região para região - não eram a parte mais importante, mas sim o culto aos deuses, que eram considerados os donos legítimos do solo, terra que tinham governado no passado distante.
Este conjunto de crenças foi praticado no antigo Egito desde o período pré-dinástico, cerca de 3000 a.C., até o surgimento do cristianismo. Inicialmente, era uma religião politeísta por crer em várias divindades, como forças da natureza. Com o passar dos séculos, a crença se diversificou, sendo considerada henoteísta, porque acreditava em uma divindade criadora do universo, tendo outras forças independentes, mas não iguais em poder a esta. Também pode ser considerada monoteísta, pois tinha a crença em um único deus, as outras divindades eram neteru (plural de neter), participantes da criação e manutenção da realidade, mas ainda assim inferiores em poder ao grande Ser supremo. Amenófis IV instaurou o monoteísmo, que feneceu tão logo Amenófis morreu. A religião era praticada em templos e santuários domésticos. Atualmente, minorias ainda cultuam os deuses egípcios antigos, mas em menor escala. O kemetismo, por exemplo, é uma reconstrução neopagã da religião egípcia que ainda é praticada atualmente.

As várias divindades egípcias existentes caracterizavam-se pela sua capacidade de estar em vários locais ao mesmo tempo e de sobreviver a ataques. A maioria delas era benevolente, com excepção de algumas divindades com personalidade mais ambivalente como as deusas Sacmis e Mut.

Um Deus poderia também assumir várias formas e possuir outros nomes. O exemplo mais claro é o da divindade solar , que era conhecido como Khepri, representado como um escaravelho, quando era o sol da manhã. Recebia o nome de Atum enquanto sol do entardecer, sendo visto como velho e curvado, um deus esperado pelos mortos, que se aquecem com os seus raios. Durante o dia, Rá anda pela Terra como um falcão. Estes três aspectos e outros setenta e dois são invocados numa ladainha sempre na entrada dos túmulos reais.

Estas divindades eram agrupadas de várias maneiras, como em grupos de nove deuses (as Enéades), de oito deuses (as Ogdóades), ou de três deuses (tríades). A principal Enéade era a da cidade de Heliópolis, presidida pela divindade solar Rá.


Referência:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_no_Antigo_Egito

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Xamanismo e cultura Indígena

Festa do kuarup na aldeia Kamayurá, no Parque Indígena do Xingu

Cultura indígena é o conjunto de valores, conhecimentos, crenças e costumes dos povos nativos do Brasil. Importante destacar que não existe uma única cultura indígena, mas uma enorme diversidade cultural representada por civilizações autônomas, com modos de pensar e agir únicos.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil 896,9 mil indígenas distribuídos em 305 etnias diferentes, que falam 274 idiomas.

Costumes dos povos indígenas

Alimentação indígena

A alimentação dos povos indígenas provém basicamente destas atividades: pesca, caça, coleta e agricultura.

A coleta é normalmente tarefa feminina. Dentre os itens coletados, há as nozes, raízes, frutas silvestres e mel.

Aves, macacos, antas, porcos-do-mato, capivaras e tatus são exemplos de animais caçados, seja por armadilhas, zarabatanas ou arco e flecha.

Para conservar a carne, os índios usam a técnica do moquém, que consiste na instalação de uma estrutura de madeira sobre a fogueira. A carne moqueada (ou defumada) é usada em diferentes receitas.

Dentre os itens tradicionalmente cultivados pelos povos indígenas, podemos destacar a mandioca e o milho. Para muitas tribos, a mandioca é a base da alimentação.

Religião dos povos indígenas

Se é impossível falar de uma única cultura indígena, é impossível falar de uma única religião. Cada povo indígena brasileiro tem o seu próprio sistema de crenças, com seus rituais, seus deuses e suas lendas.

Algumas das principais características das religiões dos povos indígenas é a figura do xamã – o pajé (pai’é), em tupi-guarani.

O pajé é um líder espiritual, um especialista em assuntos religiosos que, através do transe, consegue entrar em contato com os espíritos dos antepassados e seres sobrenaturais.

O pajé, portanto, é aquele que estabelece a intermediação entre a aldeia dos vivos e a “aldeia” dos espíritos, sejam estes pertencentes a pessoas ou animais.

A principal tarefa dos xamãs é a cura. Através desse trânsito entre o mundo dos vivos e a dimensão sobrenatural, o xamã consegue controlar os espíritos causadores das enfermidades, evitando inclusive a morte do paciente.

As religiões dos povos indígenas do Brasil são politeístas, cultivam muitas entidades e não há a adoração a uma única divindade. Também não há dogmas ou um conjunto de doutrinas registradas em livros sagrados, como a Bíblia.

Um traço importante da religiosidade dos povos indígenas é a crença em seres sobrenaturais ou espíritos. Essas divindades variam bastante entre as etnias. Os Yanomami, por exemplo, creem na existência de espíritos da floresta (xapiri) que moram no topo das montanhas.

Entre os Tenetehara (conhecidos, no Maranhão, como Guajajara, e no Pará, como Tembé), existe a crença tradicional nos karoara, seres sobrenaturais.

Os Tenetehara distinguem quatro tipos de espíritos:

  • espíritos criadores
  • espíritos das florestas
  • espíritos dos mortos
  • espíritos dos animais

Um importante mito tupi fala de Mahyra, espírito criador ou herói mítico ancestral. Num mundo completamente destruído por um grande incêndio, Mahyra saiu de um pé de jatobá, criou uma mulher para si (com quem teve filhos), construiu a primeira casa, cultivou a primeira plantação de milho e entregou o fogo aos homens. Assim, na mitologia tupi, Mahyra é um herói civilizador.

Entre os índios suruí, que habitam os estados de Mato Grosso e Rondônia, os karoara são espíritos negativos, responsáveis por provocar doenças e até a morte. O processo de cura, conduzido pelo xamã, consiste na retirada do karoara do corpo da pessoa enferma.

Tupã

Tupã (que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.

Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão.

Os indígenas acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol.Os deuses indígenas são divindades ligadas à natureza, que são cultuadas por diferentes povos, tribos e culturas. 

Alguns deuses indígenas

Tupã

O criador do mundo, dos céus, da terra, dos mares, dos animais e das plantas. Também é conhecido como o "Espírito do Trovão". 

Jaci

A deusa da lua, filha de Tupã, que protege os amantes e a reprodução. 

Guaraci

O deus do sol, filho de Tupã, que ajudou o pai a criar todos os seres vivos. 

Ceuci

A deusa das lavouras e das moradias indígenas, que deu à luz a Jurupari, um espírito guia e guardião. 

Anhangá

O deus das regiões infernais, inimigo de Tupã, que pode tomar a forma de vários animais da selva. 

Akuanduba

Uma divindade dos índios araras, da bacia do Xingu, no Pará, que tocava sua flauta para trazer ordem ao mundo. 

Yebá Bëlo Wanadi

A “mulher que apareceu do nada” que criou todo o Universo a partir de sua morada de quartzo. 

Sumé

Deus da sabedoria, começou por ensinar, ao povo da selva, a arte da agricultura e, depois, habilidades como a de transformar mandioca em farinha e alguns espinhos em anzol, além de regras morais.

Yorixiriamori 

Deixava as mulheres encantadas, o que acabou despertando a inveja nos homens, que tentaram matá-lo. O deus fugiu sob a forma de um pássaro, e a árvore cantante sumiu da Terra.

A mitologia indígena brasileira é rica e variada.




Referência:https://www.significados.com.br/cultura-indigena/#:~:text=As%20religi%C3%B5es%20dos%20povos%20ind%C3%ADgenas,livros%20sagrados%2C%20como%20a%20B%C3%ADblia.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tup%C3%A3

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sum%C3%A9

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Candomblé

Candomblé é uma religião afro-brasileira que se desenvolveu durante o século XIX através de um processo de sincretismo entre várias das religiões tradicionais da África Ocidental, especialmente as de iorubábanta e bês. Não existe uma autoridade central no controle do candomblé, que se organiza em torno de terreiros autônomos. As nações mais proeminentes são quetojeje e banto.
Terreiro Axé Ilê Obá em São Paulo, Brasil

O candomblé se desenvolveu entre as comunidades afro-brasileiras em meio ao comércio atlântico de escravos dos séculos XVI a XIX. Surgiu através da mistura das religiões tradicionais trazidas para o Brasil pelos escravizados africanos ocidentais e centrais, a maioria deles iorubásfons e bantus, e os ensinamentos católicos romanos dos colonizadores portugueses que então controlavam a área. Ele se formou principalmente na região da Bahia durante o século XIX. Em alguns lugares, fundiu-se com outra religião afro-brasileira, a umbanda. A constituição de 1891 consagrou a liberdade de religião no país, embora o candomblé permanecesse marginalizado pelo domínio católico romano, que normalmente o associava à criminalidade. No século XX, a crescente emigração baiana difundiu o candomblé no Brasil e no exterior. No final do século XX, surgiram crescentes ligações entre o candomblé e tradições relacionadas na África Ocidental e nas Américas, como a santería cubana e o vodu haitiano. Desde então, alguns praticantes enfatizaram um processo de re-africanização para remover as influências católicas romanas e criar formas de candomblé mais próximas da religião tradicional da África Ocidental.

O candomblé possui aspectos tanto de monoteísmo quanto de politeísmo,[2] envolvendo a veneração de um Deus Supremo (OlorumMawu-Lissá, ou Zambi, dependendo da nação) e o culto de seus intermediários, ancestrais divinizados ou forças da natureza personificadas,[3][4][5][6][7] conhecidos como orixás (nação queto), voduns (nação jeje) ou inquices (nação banto).[8] Derivando seus nomes e atributos de divindades tradicionais da África Ocidental, eles foram por vezes equiparados aos santos católicos romanos em sincretismos.[2] Vários mitos são contados sobre esses orixás, considerados subservientes a uma divindade criadora transcendente. Acredita-se que cada indivíduo tenha um orixá tutelar que está ligado a ele desde antes do nascimento e que informa sua personalidade. Um ritual central envolve praticantes tocando tambores, cantando e dançando para encorajar um orixá a possuir um de seus membros. Eles acreditam que, por meio desse indivíduo possuído, podem se comunicar diretamente com uma divindade. As oferendas aos orixás incluem frutas e animais sacrificados. Oferendas também são dadas a uma variedade de outros espíritos, incluindo boiadero, preto velho, caboclos e os espíritos dos mortos, o egun. Diversas formas de adivinhação são utilizadas para decifrar as mensagens dos orixás. Rituais de cura e preparação de amuletos e remédios e banhos de ervas também desempenham um papel de destaque.

Sendo uma religião de tradição iniciática, os membros do candomblé costumam se reunir em templos conhecidos como terreiros administrados por sacerdotes chamados babalorixás e sacerdotisas chamadas ialorixás. Cada terreiro é autônomo, embora possa ser dividido em denominações distintas, conhecidas como nações, a partir das quais o sistema de crenças tradicionais da África Ocidental tem sido sua principal influência. Existem cerca de 170 mil praticantes no Brasil, embora existam comunidades menores em outros lugares, especialmente em outras partes da América do Sul. Tanto no Brasil quanto no exterior o candomblé se expandiu para além de suas origens afro-brasileiras e é praticado por indivíduos de várias etnias.



Referência:https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Hinduísmo

Hinduísmo é um termo genérico para uma ampla gama de tradições religiosas e espirituais indianas (sampradayas) que são unificadas pelo conceito de dharma ('dharma hindu'), uma ordem universal mantida por seus seguidores por meio de rituais e vida justa. A palavra hindu é um exônimo e embora o hinduísmo tenha sido considerado a religião mais antiga do mundo, também foi descrito como Sanātana Dharma ("darma eterno"), um uso moderno, baseado na crença religiosa de que suas origens estão além história humana, conforme textos sagrados hindus. Outro endônimo para o hinduísmo é Vaidika Dharma ("darma védico").
Om, um importante mantra do hinduísmo
O hinduísmo envolve diversos sistemas de pensamento, marcados por uma gama de conceitos compartilhados que discutem teologia, mitologia, entre outros tópicos em fontes textuais. Os textos hindus foram classificados em shruti ("ouvidos") e smṛiti ("lembrados"). As principais escrituras hindus são os Vedas, os Upanixades, os Puranas, o Mahabharata (incluindo o Bagavadeguitá), o Ramáiana e os Ágamas.Temas proeminentes nas crenças hindus incluem karma (ação, intenção e consequências), saṃsāra (o ciclo de morte e renascimento) e os quatro puruṣārthas, objetivos ou metas adequadas da vida humana, a saber: dharma (ética/deveres), artha (prosperidade/trabalho), kama (desejos/paixões) e moksha (libertação/liberdade das paixões e, finalmente, o saṃsāra). As práticas religiosas hindus incluem devoção (bhakti), adoração (puja), ritos de sacrifício (yajna), meditação (dhyana) e ioga. As duas principais denominações hindus são o vixenuísmo e o xivaísmo, além de outras denominações, como o shaktismo e smartismo. As seis escolas ásticas de filosofia hindu que reconhecem a autoridade dos Vedas são: sânquia, ioga, niaia, vaisesica, mīmāṃsā e vedanta.
Etimologia

Hindū é o nome em persa do rio Indo, encontrado pela primeira vez na palavra Hindu (həndu) do persa antigo, correspondente ao sânscrito védico Sindhu.[37] O Rigveda chama a terra dos indo-arianos como Sapta Sindhu ("Sete rios sagrados no noroeste da Ásia Meridional, um deles o Indo), que corresponde ao Hapta Həndu no Avestá (Vendidade, 1.18), escritura sagrada do zoroastrismo. O termo foi utilizado para designar aqueles que viviam no subcontinente indiano, ou para além do "Sindhu".

O termo persa (persa médio Hindūk, persa moderno Hindū) entrou na Índia pelo Sultanato de Déli e aparece nos textos do sul da Índia, bem como da Caxemira, a partir de 1323 d.C.,e a partir daí é cada vez mais utilizado, especialmente durante o período da Índia britânica (Raj britânico). Desde o fim do século XVIII a palavra passou a ser usada no Ocidente como um termo que abrange a maioria das tradições religiosasespirituais e culturais do subcontinente, com a exceção do siquismobudismo e jainismo que são religiões distintas.

Crenças

Temas proeminentes nas (porém não restritos às) crenças hinduístas incluem o darma (dharmaética hindu), samsara (samsāra, o contínuo ciclo do nascimento, morte e renascimento), carma (karma, ação e consequente reação), mocsa (moksha, libertação do samsara), e as diversas iogas (caminhos ou práticas).

O hinduísmo é um sistema diversificado de pensamento, com crenças que abrangem o monoteísmo, politeísmo, panenteísmo, panteísmo, monismo e ateísmo, e o seu conceito de Deus é complexo, e está vinculado a cada uma das suas tradições e filosofias. Por vezes é tido como uma religião henoteísta (isto é, que envolve a devoção a um único deus, embora aceite a existência de outros), porém o termo é visto, da mesma maneira que os outros, como uma generalização excessiva.

A maior parte dos hindus acredita que o espírito ou a alma - o "eu" verdadeiro de cada pessoa, chamado de ātman — é eterno. De acordo com as teologias monistas/panteístas do hinduísmo (tais como a escola Advaita Vedânta), este Atman não pode ser distinguido, em última instância, do Brâman, o espírito supremo; estas escolas são, portanto, chamadas de não dualistas. A meta da vida, de acordo com a escola Advaita, é chegar à conclusão que o seu ātman é idêntico ao Brâman, a alma suprema. Os Upanixades afirmam que quem que tome consciência do ātman como o âmago de si próprio estabelece uma identidade com Brâman, atingindo assim o moksha ("liberação" ou "liberdade").

Karma pode ser traduzido literalmente como "ação", "obra" ou "feito" e pode ser descrito como a "lei moral de causa e efeito". De acordo com os Upanixades um indivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve samskaras (impressões) a partir das ações, sejam elas físicas ou mentais. O linga sharira, um corpo mais sutil que o físico, porém menos sutil que a alma, armazena as impressões, e lhes carrega à vida seguinte, estabelecendo uma trajetória única para o indivíduo.[78] Assim, o conceito de um carma infalível, neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à personalidade, característica e família de cada um. O carma une os conceitos de livre-arbítrio e destino.

O ciclo de ação, reação, nascimento, morte e renascimento é um contínuo, chamado de samsara. A noção de reencarnação e carma é uma premissa forte do pensamento hindu.


Referência:"Hinduísmo – Wikipédia, a enciclopédia livre" https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmo

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Xintoísmo
Xintoísmo (em japonês: 神道, transl. Shintō) é a espiritualidade tradicional do Japão e dos japoneses, considerado também uma religião pelos estudiosos ocidentais. A palavra Shinto ("Caminho dos deuses") foi adotada do chinês escrito (神道),[3] através da combinação de dois kanji: "shin" (), que significa "deuses" ou "espíritos" (originalmente da palavra chinesa shen); e "" (), ou "do", que significa "estudo" ou "caminho filosófico" (originalmente da palavra chinesa tao). Os termos yamato-kotoba (大和言葉) e Kami no michi (神の道) costumam ser usados de maneira semelhante, e apresentam significados similares.
torii (鳥居) geralmente é encontrado na entrada dos templos xintoístas. Simboliza a passagem do mundano para o sagrado.
O xintoísmo caracteriza-se pelo culto à natureza, aos antepassados, e pelo seu politeísmo, com uma forte ênfase na pureza espiritual, e que tem como uma de suas práticas honrar e celebrar a existência de Kami (), que pode ser definido como "espírito", "essência" ou "divindades", e é associado com múltiplos formatos compreendidos pelos fiéis; em alguns casos apresentam uma forma humana, em outros animística, e em outros é associado com forças mais abstratas, "naturais", do mundo (montanhasriosrelâmpagoventoondasárvoresrochas). Considerado como consistindo de energias e elementos "sagrados", o kami e as pessoas não são separados, mas existem num mesmo mundo e partilham de sua complexidade inter-relacionada.[4] O xintoísmo moderno apresenta uma autoridade teológica central, porém não tem uma teocracia única. Consiste, atualmente, de uma associação inclusiva de santuários locais, regionais e nacionais de variada significância, em importância e história, que exprimem suas diversas crenças através de práticas e idiomas semelhantes, que datam dos períodos Nara e Heian.[

Kami

Kami (神 em japonês) ser sobrenatural com poderes que um ser humano comum não tem como: espíritos da natureza, protetores ancestrais, divindades relacionadas à prática religiosa do Xintoísmo. Note-se, todavia, que esta palavra não corresponde exactamente ao que nas religiões monoteístas se entende por “deus”. Para essas religiões, “deus” tem um sentido de transcendência e superioridade, habitante de um mundo superior. Também há desses deuses no Xintoísmo, mas o conceito não é suficiente. Kami designa toda a sorte de espíritos, fenômenos ou "poderes sagrados" invisíveis e poderosos. O termo liga-se etimologicamente ao sentido de “divino, supremo, elevado, superior” e é preferível a qualquer tradução. Nas escrituras antigas, aparecem outros nomes para designar o divino, mas todos caíram em desuso.

Os kami não são separados da natureza, mas são da natureza, possuindo características positivas e negativas, e boas e más. São manifestações de musubi (結び),[1] a energia que interconecta o universo, e são consideradas exemplares do que a humanidade deve se esforçar para alcançar. Acredita-se que os kami estejam "ocultos" deste mundo e habitam uma existência complementar que espelha a nossa: shinkai (神界, "o mundo dos kami").[2]:22 Estar em harmonia com os aspectos inspiradores de reverência da natureza é estar consciente de kannagara no michi (随神の道 ou 惟神の道, "o caminho dos kami").[1]

No princípio, kami designava tudo aquilo que era fora do vulgar, tanto divino como demoníaco. Tal carácter foi-se perdendo até, mais tarde passar a designar propriamente o sagrado. Parece haver algum sentido em relacionar os kami venerados em cada aldeia com objetos que tinham um papel preponderante e que foram sendo progressivamente deificados, até se lhes reconhecer carácter sagrado. Hoje em dia, são inúmeros os kami. As escrituras falam de 800 miríades (8 milhões), mas tal número não tem correspondência com a realidade das divindades veneradas. Seja como for, há um grande número de kami, desde os nacionais até aos patronos das aldeias, que muitas vezes nem sequer têm nome: são simplesmente a divindade local.

Tipos de kami

  • os kami ligados a forças incompreensíveis da natureza. Qualquer fenómeno detentor de força superior e extraordinária, ou de carácter misterioso, veio a ser venerado como divino. Assim, temos kami relacionados com astros (SolLuaestrelas), com fenómenos meteorológicos (chuvatempestaderelâmpago), com actividades humanas (alimentocolheitasarroz). Estes kami são geralmente hierofanias despersonalizadas, ainda que alguns apresentem rasgos incipientes de personalidade. A este grupo pertence o kami considerado mais eminente pelos japoneses: a deusa do Sol, Amaterasu O-mikami, venerada no santuário nacional de Ise, o maior do Japão. Estas divindades dignam-se descer a objectos rituais de forma temporária ou permanente, a instâncias dos fiéis;
  • kami relacionados com a fecundidade e o crescimento, com poder criativo e vigoroso, invocados pelos fiéis como defensores da vida, em situações de perigo;
  • são também venerados como kami, e este é um aspecto interessante e peculiar do Xintoísmo, alguns seres humanos. Heróis, pessoas que se destacaram aos mais diversos níveis, podem ser considerados divinos e venerados, tendo imensos templos por todo o Japão. A estes há que acrescentar os imperadores, durante muito tempo eram considerados equivalentes a kami vivos, por descenderem directamente da deusa do Sol. Certos antepassados e fundadores de comunidades foram também divinizados. Há que distinguir, no entanto, divindades de espíritos dos mortos: destes, só alguns podem ser considerados kami.

Há elementos naturais concretos, tais como árvoresriosnascentescascatas, que suscitam a adoração dos fiéis. Nesse caso, porém, não são considerados divindades em si, mas antes sua morada. O kami manifesta-se naquele elemento concreto, e por isso é que ele é digno de veneração. Neste conjunto, merece especial destaque o culto das montanhas. Frequentes no Japão, elas têm particular importância por serem a origem das nascentes, pois a água dos rios é essencial à agricultura. Foram por isso consideradas morada de kami importantes, e como tal veneradas.

Apesar desta diversidade, os kami têm entre si vários aspectos em comum:

  • são divindades geralmente vagas, sem personalidade, e incorpóreas, o que lhes permite habitar em vários locais ao mesmo tempo;
  • dada a sua grande multiplicidade, nunca são considerados omnipotentesomniscientes ou absolutos. O Xintoísmo, por isso, reconhece a possibilidade de existência de outras divindades;
  • no entanto, os kami são superiores ao homem e têm conhecimento das coisas passadas, presentes e futuras. Exercem domínio sobre a natureza, que podem aplicar em favor do homem. Por isso, o crente dirige-lhes preces, para que se voltem a seu favor.
  • têm repugnância por tudo quanto é impuro, pelo que só admitem quem está livre da impureza, lançando castigos sobre quem as provoca.
Lista de Kami
Referência:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Xinto%C3%ADsmo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Kami

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Taoismo
O taoismo é uma tradição filosófica e religiosa chinesa que busca a harmonia entre o ser humano e a natureza.
taoismo, também chamado daoismo e tauismo,[1][2] é uma tradição filosófica e religiosa originária do Leste Asiático que enfatiza a vida em harmonia com o "Tao" (romanizado atualmente como "Dao")[3], a ordem geral do universo, que no chinês significa "caminho" ou "princípio" (encontrado também em outras filosofias/religiões chinesas), e no taoismo designa a "fonte" e a força motriz por trás de tudo existente. Robinet afirma que o taoismo é um "estilo de vida". Hansen afirma que a identificação desta tradição ocorreu pela primeira vez no início da Dinastia Han, com a escola dao-jia.

Estátua representando Lao-Tsé, o mítico fundador do taoismo

Representação do "Tao", o conceito fundamental do taoismo, na escrita chinesa
As tradições e éticas taoistas variam de acordo com a escola, porém, no geral, enfatizam a serenidade,[5] a não ação (wu-wei), o vazio, a moderação dos desejos,[6] a simplicidade,[7] a espontaneidade, a contemplação da natureza[8] e os Três Tesouros: compaixão, moderação e humildade.

Categorização

Há um debate sobre como, e se, o taoismo deve ser classificado. Lívia Kohn dividiu-o em três categorias:[10]

  1. Taoismo filosófico (Chinês:道家; pinyin: dàojiā; Wade-Gilestao-chia) — A escola filosófica baseada nos textos Dao De Jing (道德 经) e Zhuangzi (庄子);
  2. Taoismo religioso (chinês: 道教; pinyindàojiàoWade-Gilestao-chiao) — Uma família de movimentos religiosos organizados da China, oriundos do movimento Mestres Celestiais durante o final da Dinastia Han e, mais tarde, incluindo as seitas "ortodoxa" (Zhengyi; 正 一) e a "Realidade Completa" (Quanzhen, 全 眞), que reivindicam linhagens descendentes de Laozi (老子) ou Daoling Zhang no final da dinastia Han;
  3. Taoismo tradicional — A religião tradicional chinesa. Manifestações da tradição religiosa chinesa, de caráter popular, integram elementos do taoismo religioso, do confucionismo e do budismo.
O tao do taoismo

ideograma tao (ou dao) (道) pode ser traduzido como "via" ou "caminho", mas assume um significado mais abstrato para a religião e para a filosofia chinesa. É o que há de mais profundo e misterioso na realidade e que faz com que tudo seja como é. É o conjunto indiferenciado de tudo o que existe, mas também o princípio supremo que gera e está na origem do seu "devir", ou seja, é também o seu "caminhar". Embora seja invisível, inaudível e intangível, manifesta‑se pela sua influência, a que se chama "virtude" — o te (德, dé). Mas essa influência é espontânea, ou seja, faz parte da sua própria natureza, do seu próprio fluir natural. Como se diz no Tao Te King: o tao "age sem agir" (為無為, wu wei).

Um tema no pensamento chinês primitivo é tian-dao ou "caminho da natureza" (tian, também traduzido como "céu" e, às vezes, "Deus"). Corresponde aproximadamente à ordem das coisas de acordo com a lei natural. Tanto o "caminho da natureza" quanto o "grande caminho" inspiram o afastamento estereotípico taoista das doutrinas morais e normativas. Assim, pensado como o processo pelo qual cada coisa se torna o que ela é (a "mãe de todas as coisas"), parece difícil imaginar que temos que escolher entre quaisquer valores de seu conteúdo normativo — portanto pode ser visto como um princípio eficiente de "vazio" que sustenta confiavelmente o funcionamento do universo.

Filosofia taoista

  • Do "caminho", surge "um" (aquele que está consciente), de cuja consciência, por sua vez, surge o conceito de "dois" (yin e yang), dos quais o número "três" está implícito (céu, terra e humanidade); produzindo, finalmente, por extensão, a totalidade do mundo como o conhecemos, "as 10 000 coisas", através da harmonia do wu xíng. O caminho, enquanto passa pelos cinco elementos do wu xíng, é também visto como circular, agindo sobre si mesmo através da mudança para simular um ciclo de vida e morte nas 10 000 coisas do universo fenomênico.
  • Aja de acordo com a natureza e com sutileza, em lugar de força.
  • A perspectiva correta será encontrada pela atividade mental da pessoa, até chegar a uma fonte mais profunda que guie sua interação pessoal com o universo.[nota 1] O desejo obstrui a habilidade pessoal de entender o caminho,[nota 2] moderar o desejo gera contentamento. Os taoistas acreditam que, quando um desejo é satisfeito, outro, mais ambicioso, brota para substituí-lo. Em essência, a maioria dos taoistas sente que a vida deve ser apreciada como ela é, em lugar de forçá-la a ser o que não é. Idealmente, não se deve desejar nada, "nem mesmo não desejar".
  • Unidade: ao perceber que todas as coisas (inclusive nós mesmos) são interdependentes e constantemente redefinidas pela mudança das circunstâncias, passamos a ver todas as coisas como elas são e a nós mesmos como apenas uma parte do momento presente. Essa compreensão da unidade nos leva a uma apreciação dos fatos da vida e do nosso lugar neles como simples momentos miraculosos que "apenas são".
  • Dualismo: a oposição e combinação dos dois princípios básicos — yin e yang — do universo é uma grande parte da filosofia básica. Algumas das associações comuns com yang e yin, respectivamente, são: masculino e feminino, luz e sombra, ativo e passivo, movimento e quietude. Os taoistas acreditam que nenhum dos dois é mais importante ou melhor que o outro. Na verdade, nenhum pode existir sem o outro, porque eles são aspectos equiparados do todo. São, em última análise, uma distinção artificial baseada em nossa percepção das 10 000 coisas, portanto é só nossa percepção delas que realmente muda.
Wu wei

Muito da essência do tao está na arte do wu wei ("agir pelo não agir"). No entanto, isso não significa "espere sentado que o mundo caia no seu colo". Essa filosofia descreve uma prática de se realizarem coisas através da ação mínima. Pelo estudo da natureza da vida, você pode influenciar o mundo do modo mais fácil e menos disruptivo (usando a sutileza em vez da força). A prática de seguir a corrente em vez de ir contra ela é uma ilustração: uma pessoa progride muito mais não por lutar e se debater contra a água, mas permanecendo quieta e deixando o trabalho nas mãos da correnteza.

wu wei funciona a partir do momento em que confiamos no nosso design humano, que é perfeitamente ajustado para nosso lugar na natureza. Em outras palavras, confiando na nossa natureza em vez de na nossa racionalidade, nós podemos encontrar contentamento sem uma vida de luta constante contra forças reais e imaginárias.






Referência:"Taoismo – Wikipédia, a enciclopédia livre" https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Taoismo

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Horóscopo chinês

Horóscopo chinês dos 12 signos é uma das referências que a Astrologia chinesa utiliza para realizar seus estudos.
Os chineses acreditavam que sua história estava relacionada com os céus. Chamavam sua terra de o Reino do Meio, que representava o Reino do meio celeste, onde as estrelas nunca se punham.
Segundo uma antiga lenda chinesa, Buda convidou todos os animais da criação para uma festa de Ano Novo, prometendo uma surpresa a cada um dos animais. Apenas doze animais compareceram e ganharam um ano de acordo com a ordem de chegada.
De acordo com um antigo texto budista, quando os animais terminam suas meritórias tarefas, fazem um juramento solene perante os budas de que um deles estará sempre, por um dia e por uma noite, pelo mundo, pregando e convertendo, enquanto os outros onze ficam praticando o bem em silêncio. O Rato inicia sua jornada no primeiro dia da sétima Lua; procura persuadir os nativos do seu signo a praticarem boas ações e a corrigirem os defeitos de seus temperamentos. Os demais bichos fazem o mesmo, sucessivamente, e o Rato reinicia seu trabalho no 13º dia. Assim, graças ao trabalho constante dos animais, os budas garantem uma certa ordem no universo .

Signos no Zodíaco Chinês
Na astrologia chinesa, os signos dos animais atribuídos por ano representam como os outros percebem ou como se apresentam. É um equívoco comum que os animais atribuídos por ano sejam os únicos signos, e muitas descrições ocidentais da astrologia chinesa baseiam-se apenas nesse sistema. De fato, também existem signos animais atribuídos por mês (chamados de "animais internos"), por dia (chamados de "animais verdadeiros") e horas (chamados de "animais secretos"). A Terra é todos os doze signos, com cinco estações.

Signos no Zodíaco Chinês de acordo com a data de nascimento 

Para calcularmos com mais precisão o signo chinês de uma pessoa, são necessários os seguintes dados para a análise deles: 1º) data de nascimento - dia/mês/ano [é com estas informações que descobrimos o nosso signo lunar, assim como a polaridade (Yin/Yang) dele] e 2º) horário de nascimento - hora/minutos (é com isso que descobrimos qual é o nosso signo ascendente).

A tabela a seguir mostra o ciclo de 60 anos correspondente ao calendário gregoriano para os anos de 1924 a 2043 (consulte o artigo do ciclo sexagenário para os anos de 1804 a 2043):

Compatibilidades
Como o zodíaco chinês é derivado de acordo com a antiga Teoria dos Cinco Elementos, todo signo chinês está associado a cinco elementos com relações, entre esses elementos, de interpolação, interação, superação e contra-ação - acredita-se ser a lei comum da movimentos e mudanças de criaturas no universo. Pessoas diferentes nascidas sob cada signo animal supostamente têm personalidades diferentes, e os praticantes da astrologia chinesa consultam esses detalhes e compatibilidades tradicionais para oferecer orientação putativa na vida ou no amor e no casamento.

Polaridade e energética (Yin e Yang)

Segundo a filosofia chinesa o yin yang é a representação do positivo e do negativo, sendo o princípio da dualidade, onde o positivo não vive sem o negativo e vice e versa. O criador desse conceito foi I Ching, ele descobriu que as formas de energias existentes possuem dois pólos e identificou-o como Yin e Yang. O Yin representa a escuridão, o princípio passivo, feminino, frio e noturno. Já o Yang representa a luz, o princípio ativo, masculino, quente e claro. Além disso, também são indicados como o Tigre e o Dragão, representando lados opostos. Quanto mais Yin você possuir, menos Yang terá e, quanto mais Yang possuir menos Yin você terá. Essa filosofia diz que para termos corpo e mente saudável é preciso estar em equilíbrio entre o Yin e o Yang. Há sete leis e doze teoremas da combinação das energias Yin e Yang:

As leis são;

  1. Todo o universo é constituído de diferentes manifestações da unidade infinita;
  2. Tudo se encontra em constantes transformações;
  3. Todas as contrariedades são complementares;
  4. Não há duas coisas absolutamente iguais;
  5. Tudo possui frente e verso;
  6. A frente e o verso são proporcionalmente do mesmo tamanho;
  7. Tudo tem um começo e um fim.

Horóscopo japonês, ou juunishi

No horóscopo japonês, conhecido como Juunishi (十二支), há um ciclo de doze anos denominado Eto (干支). Cada intervalo de tempo é regido por um dos doze animais que representam divindades xintoístasRatoBoiTigreCoelhoDragãoSerpenteCavaloCabraMacacoGaloCão e Javali. Esses animais simbolizam as características predominantes de cada ano.

Juunishi tem raízes no zodíaco chinês, mas difere em alguns detalhes. Enquanto o zodíaco da China combina ciclos lunares com o do Sol, sendo, portanto, lunissolar; o japonês combina os ciclos lunares com o calendário gregoriano - anos com 365 dias, 12 meses, semanas com 7 dias e dias com 24 horas, modelo instituído em 1582 e utilizado até hoje.

Cada um dos doze animais traz diferentes influências devido às suas características e particularidades. Leia mais e confira o seu signo no Juunishi de acordo com seu ano de nascimento.

Rato (子 - ne):

1924,1936, 1948, 1960, 1972, 1984, 1996, 2008, 2020
Persuasivos, comunicativos, bondosos, amorosos e prestativos.

Boi (丑- ushi):

1925, 1937, 1949, 1961, 1973, 1985, 1997, 2009, 2021
Trabalhadores, cautelosos, confiáveis, amigáveis e fiéis.

Tigre (寅 - tora):

1926, 1938, 1950, 1962, 1974, 1986, 1998, 2010, 2022
Corajosos, confiantes, intuitivos e carentes.

Coelho (卯 - usagi):

1927, 1939, 1951, 1963, 1975, 1987, 1999, 2011, 2023
Criativos, simpáticos, apaixonados por mistério e espiritualizados.

Dragão (辰 - tatsu):

1928, 1940, 1952, 1964, 1976, 1988, 2000, 2012, 2024
Competitivos, seguros e perseverantes.

Serpente (巳 - mi):

1929, 1941, 1953, 1965, 1977, 1989, 2001, 2013, 2025
Serenos, teimosos, exigentes e românticos. 

Cavalo (午 - uma):

1930, 1942, 1954, 1966, 1978, 1990, 2002, 2014, 2026
Curiosos, inquietos, elegantes e intelectuais.

Ovelha (未 - hitsuji):

1931, 1943, 1955, 1967, 1979, 1991, 2003, 2015, 2027
Sensíveis, amáveis, artísticos e companheiros.

Macaco (申 - saru):

1932, 1944, 1956, 1968, 1980, 1992, 2004, 2016, 2028
Verdadeiros, responsáveis, líderes natos e simpáticos.

Galo (酉 - tori):

1933, 1945, 1957, 1969, 1981, 1993, 2005, 2017, 2029
Esforçados, críticos, calmos, estudiosos e inteligentes.

Cão (戌 - inu):

1934, 1946, 1958, 1970, 1982, 1994, 2006, 2018, 2030
Carinhosos, sensuais, pensadores e impacientes.

Javali (亥 - inoshishi):

1935, 1947, 1959, 1971, 1983, 1995, 2007, 2019, 2031
Ambiciosos, pacientes e sinceros.





Referência:"Horóscopo chinês – Wikipédia, a enciclopédia livre" https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hor%C3%B3scopo_chin%C3%AAs
"2025: o ano da serpente no horóscopo japonês | Articles | JAPAN HOUSE (São Paulo)" https://www.japanhousesp.com.br/artigo/2025-o-ano-da-serpente-no-horoscopo-japones/

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

A Umbanda é uma religião com crenças amplas e ilimitadas, o que permite aos médiuns a possibilidade de vivenciar diversas culturas e se expressar de forma sincera e genuína e vivenciar suas crenças e externas-las, para que assim evoluam de forma natural e saudável.

Principais deuses da cultura hindu

Os deuses indianos fazem parte do hinduísmo, a religião mais antiga do mundo. Bem diferente das religiões ocidentais, o hinduísmo possui em média 1,1 bilhão de fiéis e mais de 33 deuses. Esses deuses são chamados no masculino de Devi, e no feminino de Deva. As formas que eles possuem representam uma manifestação corporal de outros deuses imortais, como a trindade Hindu: Brahma, Vishnu, e Shiva. Outros são diferentes manifestações físicas de Shakti, a suprema divindade. Entenda!

Agni:divindade do fogo
É um dos mais importantes e antigos deuses indianos. A sua divindade não se manifesta fisicamente, mas sim através de uma energia que é capaz de transformar o interior. Para a cultura hindu, ele está presente no coração de todos os seres humanos, representando a chama da vida, e todas as estrelas são consequência dessas chamas.

Brahma: deus da criação
Brahma é o deus que criou o cosmos e todo o universo. É o primeiro da trindade Hindu, conhecido por ser o deus da criação, da criatividade e do intelecto. Ele possui quatro rostos, que simbolizam as escrituras sagradas do hinduísmo, e quatro mãos, que carregam um rosário, um vaso de água, um livro e um lótus.

Durga: deusa da proteção
Também conhecida como Amba ou Bravani, Dunga é reconhecida por ser a deusa do inacessível, do invencível e do incomensurável, como uma barreira forte que nunca cai, e que protege todos aqueles que são justos e possuem bravura no coração. Uma das representações da mãe divina, Durga simboliza toda a natureza cósmica feminina. Ela possui oito braços, que carregam armas para proteger a humanidade.

Ganesha: senhor dos obstáculos
É um dos deuses indianos mais populares do mundo. Filho de Shiva – Deus máximo, destruidor e regenerador – e Parvati – Deusa mãe -, ele possui uma cabeça de elefante, que se tornou uma característica marcante. É conhecido como a figura máxima do intelecto e da fortuna, possuidor da consciência lógica, e considerado o Destruidor de Obstáculos.

Hanuman: deus das causas impossíveis
Símbolo da força e devoção, Hanuman é, de todos os deuses, aquele que lembra que temos poderes ilimitados, e que somos capazes de enfrentar tudo, inclusive momentos difíceis. Junto com Rama, ele luta contra o mal, e um dos deuses mais adorados da Índia, com muitas homenagens espalhadas pelas cidades.

Indra: rei dos deuses
Indra é o mais importante de todos, conhecido como o rei dos deuses. Ele é um dos grandes guardiões do mundo, protetor da natureza e responsável pela derrota do mal supremo. É conhecido também por ser o deus do ar e das estações, e senhor das nuvens, relâmpagos e chuvas. Em sua representação, ele aparece montado em um elefante branco e possui quatro braços.

Kali: a furiosa mãe do tempo
Ela é uma das formas mais ferozes de Shakti, e é representada com um colar de cabeças, oito braços e oito pernas. Possui a cabeça de Shiva nas mãos. Dentre os deuses indianos, é a que tem uma força natural para destruir tudo.

Kartikeya: deus da guerra
É o irmão de Ganesha, filho de Shiva e Parvati. Predestinado a derrotar o demônio Tarak, que causava grande confusão no ritmo das estações. Foi o comandante das forças divinas na batalha contra o mal. É representado como um homem bonito, carregando armas e montado em um pavão.

Krishna: deus da devoção
É uma das formas que Vishnu – que compõe a trindade sagrada – assume, e uma das mais poderosas. Para os povos Hindus ele não é apenas um herói, mas também um amigo e mestre. É símbolo do amor perfeito e da consciência suprema. Seus devotos se reunem no movimento Hare Krishna, que o considera o rei supremo, “O Todo-Atrativo” e que, portanto, engloba todas as demais qualidades.


Lakshmi: deusa do dinheiro e da riqueza
É a deusa da prosperidade, tanto material quanto espiritual. Seu nome é derivado da palavra Laksya, que significa meta ou finalidade. Ela é invocada pelos hindus em momentos de dificuldades financeiras. É a deusa do lar das casas indianas.

Parvati: deusa do amor e da fertilidade
É uma das três grandes deusas Hindus. É esposa de Shiva e mãe de Ganesha e Kartikeya. Conhecida por trazer beleza e sustento ao casamento, ela é a fonte do poder de Shiva, já que ela é representada com dois braços quando está com o marido, e com quatro ou oito braços quando está sozinha.

Rama: deus da verdade e virtude
Rama também é mais uma das formas de Vishnu, símbolo da fraternidade, por conta de sua compaixão e coração. É considerado a personificação do que os hindus crêem, procuram e constroem a partir da fé, como uma perfeita personificação da humanidade ideal.

Saraswati: deusa da sabedoria
É a deusa do conhecimento, da arte, da música e da sabedoria. Como deusa da música, ela também estende sua atuação para as outras artes e até mesmo para algumas ciências. Esposa de Brahma e mãe dos Vedas, ela é adorada pelos seguidores que buscam por compreensão e conhecimento. Ela é representada como uma linda mulher, com quatro braços e muitas joias.

Shakti: a grande mãe
Assim como Brahma, ela é considerada um ser supremo. É a força cósmica primordial e o aspecto energético dos deuses indianos. Na terra, ela se manifesta na forma das deusas Saraswati, Parvati e Lakshmi, formando a trindade feminina do hinduísmo, chamada de Trivedi.

Shiva: deus da destruição
Enquanto Brahma é o deus da criação, e Vishnu é a preservação da vida, Shiva veio para ser a destruição da vida e completar a trindade Hindu. Ele é considerado tranquilo e protege seus seguidores dos males. Ele não traz o caos, mas a ordem. Seu papel é destruir o universo, para que Brahma possa criar, mantendo um ciclo de destruição, criação e proteção.

Surya: deus do sol
O reino de Surya é na esfera solar, até onde os raios do sol podem tocar. Ele é considerado a face visível de deus. Domingo é o dia de devoção a Surya, por ser um dia solar. Os fiéis, nesse dia, comem apenas uma refeição e fazem pedidos em prol da saúde e proteção contra pesadelos.

Varuna: deus da imortalidade
Ele é o guardião da imortalidade, e o deus hindu dos líquidos, dos oceanos. Ao longo do tempo, ele passou a ser relacionado ao ambiente marinho. Dentre os deuses indianos, ele é representado como um homem de pele amarela, com uma armadura dourada e quatro braços. Geralmente, costuma vir montado em um animal com características terrestres e marinhas.

Vishnu: deus da preservação
Ele faz parte da trindade Hindu, junto a Brahma e Shiva. Seu papel é manter o equilíbrio entre o universo e o Dharma (comportamento justo). Possui quatro braços em sua representação, o que demonstra sua onipotência e onipresença. Ele é frequentemente visto sentado em cima de uma serpente, que representa sua capacidade de permanecer em paz mesmo diante do medo.

Yama: deus da morte
Também faz parte dos deuses indianos antigos. Ele é o governante do submundo Hindu e aplica punições aos mortos, de acordo com seus pecados em vida. A representação de Yama é muitas vezes um homem azul, que segura uma maçã e um laço, montado em um búfalo.

Referência:https://blog.casadaindia.com.br/deuses-indianos-conheca-mais-sobre-eles-e-a-historia-de-cada-um/

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

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