terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Hinduísmo

Hinduísmo é um termo genérico para uma ampla gama de tradições religiosas e espirituais indianas (sampradayas) que são unificadas pelo conceito de dharma ('dharma hindu'), uma ordem universal mantida por seus seguidores por meio de rituais e vida justa. A palavra hindu é um exônimo e embora o hinduísmo tenha sido considerado a religião mais antiga do mundo, também foi descrito como Sanātana Dharma ("darma eterno"), um uso moderno, baseado na crença religiosa de que suas origens estão além história humana, conforme textos sagrados hindus. Outro endônimo para o hinduísmo é Vaidika Dharma ("darma védico").
Om, um importante mantra do hinduísmo
O hinduísmo envolve diversos sistemas de pensamento, marcados por uma gama de conceitos compartilhados que discutem teologia, mitologia, entre outros tópicos em fontes textuais. Os textos hindus foram classificados em shruti ("ouvidos") e smṛiti ("lembrados"). As principais escrituras hindus são os Vedas, os Upanixades, os Puranas, o Mahabharata (incluindo o Bagavadeguitá), o Ramáiana e os Ágamas.Temas proeminentes nas crenças hindus incluem karma (ação, intenção e consequências), saṃsāra (o ciclo de morte e renascimento) e os quatro puruṣārthas, objetivos ou metas adequadas da vida humana, a saber: dharma (ética/deveres), artha (prosperidade/trabalho), kama (desejos/paixões) e moksha (libertação/liberdade das paixões e, finalmente, o saṃsāra). As práticas religiosas hindus incluem devoção (bhakti), adoração (puja), ritos de sacrifício (yajna), meditação (dhyana) e ioga. As duas principais denominações hindus são o vixenuísmo e o xivaísmo, além de outras denominações, como o shaktismo e smartismo. As seis escolas ásticas de filosofia hindu que reconhecem a autoridade dos Vedas são: sânquia, ioga, niaia, vaisesica, mīmāṃsā e vedanta.
Etimologia

Hindū é o nome em persa do rio Indo, encontrado pela primeira vez na palavra Hindu (həndu) do persa antigo, correspondente ao sânscrito védico Sindhu.[37] O Rigveda chama a terra dos indo-arianos como Sapta Sindhu ("Sete rios sagrados no noroeste da Ásia Meridional, um deles o Indo), que corresponde ao Hapta Həndu no Avestá (Vendidade, 1.18), escritura sagrada do zoroastrismo. O termo foi utilizado para designar aqueles que viviam no subcontinente indiano, ou para além do "Sindhu".

O termo persa (persa médio Hindūk, persa moderno Hindū) entrou na Índia pelo Sultanato de Déli e aparece nos textos do sul da Índia, bem como da Caxemira, a partir de 1323 d.C.,e a partir daí é cada vez mais utilizado, especialmente durante o período da Índia britânica (Raj britânico). Desde o fim do século XVIII a palavra passou a ser usada no Ocidente como um termo que abrange a maioria das tradições religiosasespirituais e culturais do subcontinente, com a exceção do siquismobudismo e jainismo que são religiões distintas.

Crenças

Temas proeminentes nas (porém não restritos às) crenças hinduístas incluem o darma (dharmaética hindu), samsara (samsāra, o contínuo ciclo do nascimento, morte e renascimento), carma (karma, ação e consequente reação), mocsa (moksha, libertação do samsara), e as diversas iogas (caminhos ou práticas).

O hinduísmo é um sistema diversificado de pensamento, com crenças que abrangem o monoteísmo, politeísmo, panenteísmo, panteísmo, monismo e ateísmo, e o seu conceito de Deus é complexo, e está vinculado a cada uma das suas tradições e filosofias. Por vezes é tido como uma religião henoteísta (isto é, que envolve a devoção a um único deus, embora aceite a existência de outros), porém o termo é visto, da mesma maneira que os outros, como uma generalização excessiva.

A maior parte dos hindus acredita que o espírito ou a alma - o "eu" verdadeiro de cada pessoa, chamado de ātman — é eterno. De acordo com as teologias monistas/panteístas do hinduísmo (tais como a escola Advaita Vedânta), este Atman não pode ser distinguido, em última instância, do Brâman, o espírito supremo; estas escolas são, portanto, chamadas de não dualistas. A meta da vida, de acordo com a escola Advaita, é chegar à conclusão que o seu ātman é idêntico ao Brâman, a alma suprema. Os Upanixades afirmam que quem que tome consciência do ātman como o âmago de si próprio estabelece uma identidade com Brâman, atingindo assim o moksha ("liberação" ou "liberdade").

Karma pode ser traduzido literalmente como "ação", "obra" ou "feito" e pode ser descrito como a "lei moral de causa e efeito". De acordo com os Upanixades um indivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve samskaras (impressões) a partir das ações, sejam elas físicas ou mentais. O linga sharira, um corpo mais sutil que o físico, porém menos sutil que a alma, armazena as impressões, e lhes carrega à vida seguinte, estabelecendo uma trajetória única para o indivíduo.[78] Assim, o conceito de um carma infalível, neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à personalidade, característica e família de cada um. O carma une os conceitos de livre-arbítrio e destino.

O ciclo de ação, reação, nascimento, morte e renascimento é um contínuo, chamado de samsara. A noção de reencarnação e carma é uma premissa forte do pensamento hindu.


Referência:"Hinduísmo – Wikipédia, a enciclopédia livre" https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hindu%C3%ADsmo

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