domingo, 16 de novembro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

O pentagrama 

Na Umbanda utilizamos simbolos com intuito de nós conectar com energias sagradas e com o pentagrama não seria diferente.

Na bruxaria, o pentagrama representa os cinco elementos — ar, fogo, água, terra e espírito — e é um símbolo de proteção, equilíbrio e harmonia. Ele pode ser usado em um círculo para proteção ou para consagrar itens, e sua orientação é crucial: uma ponta para cima indica o domínio do espírito sobre a matéria, enquanto a ponta para baixo simboliza o instinto ou a matéria dominando o espírito.  
Significado e uso do pentagrama na bruxaria
  • Os cinco elementos: 
    As cinco pontas representam os cinco elementos da natureza. 
    • Ponta para cima: Representa o espírito, o elemento etéreo que une os outros quatro. 
    • Quatro pontas para baixo: Cada uma delas representa a Terra, o Ar, a Água e o Fogo. 
  • Proteção: 
    É usado como um símbolo de proteção contra o mal e para repelir energias negativas. 
  • Equilíbrio: 
    Simboliza o equilíbrio entre o mundo material e o espiritual. 
  • Rituais: 
    Pode ser usado para banir ou invocar energias, ou para consagrar instrumentos e objetos rituais. 
  • Pentagrama invertido (ponta para baixo): 
    Esta orientação, que surgiu mais tarde, foi associada à magia negra ou ao satanismo, simbolizando o domínio da matéria ou do instinto sobre o espírito. 
Outros aspectos
  • Sincretismo: 
    Ao longo da história, o símbolo foi usado em outras religiões. Os primeiros cristãos o usaram para representar as cinco chagas de Cristo, enquanto no século XIX, o ocultista Eliphas Lévi o popularizou como símbolo da magia negra. 
  • Variedade de materiais: 
    O pentagrama pode ser feito de diversos materiais, como metal, madeira, argila ou até mesmo desenhado no chão. 
  • Reconhecimento: 
    Em algumas tradições, como a Wicca, o pentagrama é usado como um símbolo de reconhecimento público entre praticantes. 
O pentagrama pode se referir tanto a uma estrela de cinco pontas quanto à pauta musical de cinco linhas. O símbolo de estrela tem significados diversos, variando de representações de elementos e da figura humana, a símbolos de proteção no cristianismo medieval, e de rituais na Wicca e em outras correntes pagãs e satânicas. Já o pentagrama musical é o sistema de linhas e espaços onde as notas, figuras e sinais musicais são escritos para organizar a música. 


O ocultismo na Umbanda

O ocultismo é um conjunto de conhecimentos e práticas que buscam desvendar segredos considerados ocultos ou sobrenaturais, indo além da razão e do conhecimento empírico. Ele engloba diversas áreas, como magia, astrologia, alquimia, adivinhação e filosofia, com o objetivo de compreender as forças que regem o universo e a existência humana. 
Características do ocultismo
Conhecimento secreto: Refere-se ao conhecimento que não é acessível a todos, sendo reservado a iniciados ou mantido em segredo.
Estudo do invisível: Busca entender o que está além da percepção sensorial comum, como energias, espíritos e forças sobrenaturais.
Práticas e rituais: Abarca práticas como a magia, que visa provocar mudanças de forma deliberada, e a adivinhação, como a leitura de cartas ou a interpretação de estrelas, para prever o futuro ou obter informações.
Influências históricas: Possui raízes históricas antigas, como os mistérios do Egito e da Grécia antiga, e foi influenciado por tradições como a Cabala e o Hermetismo, que se desenvolveram na Idade Média e Renascença.
Objetivo de desenvolvimento: Para muitos praticantes, o objetivo é o autoconhecimento e o desenvolvimento interior, buscando uma compreensão mais profunda da realidade espiritual e a realização pessoal ou "Grande Obra". 


Referência: Google 

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Bruxarias na Sagrada Umbanda

Como boa Umbandista que sou, entendo que tudo é mágico a vida é uma verdadeira magia.
E na Umbanda também podemos contar com esse conhecimento, assim sendo também existem bruxas e magos que utilizam seus conhecimentos para o bem, não é fácil mensurar pois são espíritos antigos que possuem conhecimento de muito, muito tempo.
Mas a magia branca, assim como hoje chamamos também é utilizada para cura, proteção, prosperidade, fertilidade, evolução e vários outros fins.

O que é uma Bruxa.

Bruxa é o nome dado a uma mulher que supostamente possuiria conhecimentos sobre poderes ocultos da natureza, encantamentos e magia. Durante séculos, as bruxas foram associadas a estereótipos negativos, perseguidas e punidas por suas crenças e práticas.

A própria origem do nome "bruxa" deriva dessa perseguição: brucia, expressão italiana que significa "queima", do verbo bruciare ("queimar").

A verdadeiras Bruxas e Magos usam os seus poderes e conhecimentos para o bem assim o fazem e assim o farão eternamente de forma que evoluam e adquiram cada vez mais conhecimento.

O que é uma Bruxaria.

Bruxaria refere-se a um conjunto de práticas mágicas, crenças e tradições culturais que variam historicamente e entre sociedades, podendo envolver a crença em um sistema de pensamento complexo, o uso da natureza e da energia para alcançar objetivos, e o estudo para alcançar a evolução espiritual. Historicamente, a bruxaria foi associada a visões negativas, como a crença de que bruxas usavam magia para causar danos e tinham pactos com o diabo, o que levou a perseguições, como as caças às bruxas na Europa. Atualmente, muitas pessoas veem a bruxaria como uma prática espiritual que pode envolver empoderamento pessoal, conexão com a natureza e autocuidado, ou como um tema cultural e literário. 
Visão histórica e religiosa
  • Perseguição histórica: Em muitos contextos históricos, como na Europa medieval, a bruxaria era vista de forma negativa e associada ao mal, resultando em perseguições violentas.
  • Visão religiosa: Algumas religiões, como o Cristianismo, consideram a bruxaria pecado. Outras tradições religiosas utilizam práticas que podem ser consideradas mágicas, como rituais e oferendas, para buscar bênçãos ou cura. 
Visão moderna e prática
  • Bruxaria moderna e neopagã: Surgiu após a caça às bruxas e se manifesta em movimentos como a Wicca e outras tradições neopagãs.
  • Práticas contemporâneas: A bruxaria moderna pode ser vista como um caminho de autoconhecimento e empoderamento, utilizando a natureza, a energia pessoal e rituais para promover bem-estar e transformação interna.
  • "Bruxaria de cozinha": Envolve a utilização de ingredientes simples e com intenção, como ervas em chás ou alimentos, para diversos propósitos. 
Bruxaria na cultura

  • Literatura e ficção: A figura da bruxa é um tema recorrente na literatura fantástica e de horror, aparecendo em contos de fadas, séries de TV e filmes.
  • Influência pop: O interesse pela bruxaria foi reativado pela cultura pop, especialmente a partir dos anos 90, através de séries como "Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira" e "Jovens Bruxas.


Existem muitos dúvidas sobre o assunto, na Umbanda o aprendizado sempre é usado para o bem de forma respeitosa e também ha liberdade de discernir e estudar bastante para adquirir conhecimento e evoluir com sabedoria, principalmente de forma saudável. 

BRUXARIA
Os termos bruxaria ou feitiçaria ou ainda, menos comumente, embruxaçãobruxaçãoembruxamentobruxamentobruxedofeiticeiro, etc., têm sido de uso corrente da língua portuguesa, designando o uso de poderes de cunho sobrenatural, sendo também utilizada como sinônimo de magia, feitiçaria, sortilégio ou encantação. Conforme proposto pelo historiador norte-americano Jeffrey B. Russell,[1] existem três pontos de vista principais sobre o que é bruxaria: o primeiro ponto de vista é o antropológico e demonstra que bruxaria é sinônimo de magia, curandeirismoxamanismo; o segundo é o histórico, que através de documentos escritos analisa os julgamentos de bruxaria durante a inquisição; o terceiro é o da bruxaria moderna ou hodierna, que defende a bruxaria como uma forma de religião pagã (ou neo-pagã), esse último sendo um ponto de vista normalmente defendido por wiccanos.
A etimologia da palavra é incerta, mas acredita-se venha do italiano "brucia" (queima), que vem do verbo "bruciare" (queimar) ou de "brixtia", que vem do nome da deusa gaulesa Bricta. Outros indícios indicam que a palavra bruxa nasce na Antiguidade na Península Ibéria, cuja origem seria anterior a invasão romana e, por consequência, anterior ao próprio latim, em espanhol, "bruja"; em catalão, "bruixa"); se viesse do latim, deveria também estar presente no francês, que usa "sorcière"; e no italiano, que usa "strega", línguas também pertencentes à família das línguas românicas.[3]
Já feitiço, deriva do latim "facticius", um ("fictício, artificial, não-natural"), um vocábulo muito antigo na língua portuguesa, sendo registrado já no século XV. Inicialmente significava "postiço, artificial": chave feitiça era uma chave falsa, e briga feitiça era apenas de faz-de-conta. Logo, no entanto, assumiu o seu significado atual de "encantamento".
Os estudantes e adimiradores das ciências ocultas, são conhecedores da prática do bem e jamais fazem apologia ao mal.





Referência:"Bruxaria – Wikipédia, a enciclopédia livre" https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bruxaria
https://www.significados.com.br/bruxa/

sábado, 15 de novembro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

EGUM E KIUMBA

Em primeiro lugar, gostaria de lembrar que de acordo com os meus estudos e na minha humilde opinião todo espírito é sagrada, pois surgiu a partir de uma fonte dívida de energia sagrada que independente do nome é a energia geradora ou criadora. E sendo assim esses espertos que estão na erraticidade independente também da denominação, são espíritos atrasados em seu processo evolutivo, mas que tem a chance de evoluir, pois essa é a lei para todos os espíritos e por justiça divina todos os espíritos os espíritos recebem a oportunidade de evolução, mas estão em níveis diferentes de evolução.
Como compreende-se na umbanda de acordo com a sua filosofia de fé, amor e caridade, nós rezamos pelo bem e evolução de todos os espíritos e todas as criaturas.

O que é Egum e KIUMBA.

Egum é um termo geral para qualquer espírito desencarnado, que pode ser desde um ancestral a um espírito desorientado. Já Kiumba é um tipo específico de egum que se encontra em um estado de energia negativa, com propósitos prejudiciais e que muitas vezes se passa por outras entidades para causar problemas. A principal diferença é a evolução e intenção do espírito: egum é o termo mais abrangente, enquanto kiumba se refere a um egum com baixa evolução e intenções negativas. 
Eguns
  • Definição: 
    Espírito que já viveu e desencarnou. 
  • Natureza: 
    Podem ser espíritos evoluídos, como caboclos e pretos-velhos que trabalham na caridade, ou espíritos desorientados que precisam de ajuda e estudo para se reencontrar. 
  • Intenção: 
    Podem ter intenções neutras, positivas (quando evoluídos) ou negativas (quando desorientados ou em estado "sufredor"). 
  • Exemplos: 
    Ancestrais de linhagem (religiosa e familiar), amigos, e entidades de trabalho que atuam em terreiros. 
Kiumbas
  • Definição: 
    Eguns que se encontram em um estado de energia negativa, com baixa evolução espiritual. 
  • Natureza: 
    Espíritos que se mantêm presos à Terra por não terem encontrado seu caminho após a morte, muitas vezes por não conseguirem se libertar de vícios ou problemas emocionais. 
  • Intenção: 
    Prejudicar ou obsediars, agindo de forma prejudicial e por vezes se passando por outras entidades para enganar as pessoas. 
  • Exemplos: 
    Espíritos viciados em álcool, drogas, sexo, jogos ou dinheiro que buscam encarnados com as mesmas tendências para sugar sua energia. 
Em resumo
Egum
Kiumba
Natureza
Termo genérico para todo espírito desencarnado.
Um tipo específico de egum com intenção negativa e baixa evolução.
Evolução
Variável (de evoluído a desorientado).
Baixa evolução.
Intenção
Pode ser neutra, positiva ou negativa.
Negativa, prejudicial.
Exemplos
Caboclos, Pretos-Velhos, ancestrais.
Espíritos obsessores, viciados.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

O hinduísmo é uma das religiões mais antigas do mundo, com origem na Índia, e a terceira maior em número de adeptos, caracterizada pela diversidade de crenças e práticas, como a reencarnação, o karma e um vasto panteão de deuses. É um conjunto de tradições espirituais, religiosas e filosóficas que não tem um único fundador e considera os Vedas seus textos sagrados. 
Crenças e práticas principais
  • Reencarnação (Samsara): A crença de que a alma passa por um ciclo de vida, morte e renascimento.
  • Karma: A lei de causa e efeito, onde as ações de uma vida afetam as próximas.Dharma: O dever, a conduta ética, a lei moral e o caminho a seguir para alcançar a libertação.Moksha: A libertação do ciclo de reencarnação, alcançada ao realizar o dharma.Diversidade de deuses: Embora haja uma crença em um único princípio supremo (Brahman), os deuses são considerados manifestações dessa divindade. Os deuses mais populares incluem Brahma, Vishnu e Shiva.Textos sagrados: Os principais textos são os Vedas, com outros textos importantes como os Upanishads, o Ramayana e o Mahabharata.Práticas: Os hindus praticam o puja (oferendas aos deuses), yogameditaçãotantra e o canto de mantras.
Características
Origem: As raízes estão nas tradições védicas da antiga Índia.

Na Umbanda é possível identificar forte influência hinduista (religião e cultura), mas assim como é regra na Umbanda essa influência também aboliu a prática de sacrifícios, uma vez que uma não existe sem a outra, garantido assim a paz entre plano esperituak e material.

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Ciganos são um povo de origem indiana que se espalhou pelo mundo, conhecido por sua forte cultura, musicalidade e tradições. No Brasil, são divididos principalmente em três grupos étnicos: Calon, Rom e Sinti, cada um com suas particularidades. Historicamente, enfrentam preconceito e marginalização, mas têm lutado pela preservação de sua identidade e reconhecimento social, que inclui políticas públicas e inclusão na sociedade. 
Origem e história
  • Origem: A teoria mais aceita é que os ciganos se originaram no norte e noroeste da Índia.
  • Chegada ao Brasil: Os primeiros a chegar foram os Calon, deportados de Portugal entre os séculos XVI e XVII. Os Rom chegaram mais tarde, no século XIX, e os Sinti também chegaram ao final do século XIX.Identidade e diversidade: Não formam um povo homogêneo, e a palavra "cigano" esconde a diversidade de povos e costumes, assim como "indígena" ou "negro".
Grupos étnicos no Brasil
Calon: Originários da Península Ibérica, foram os primeiros a chegar ao Brasil. Alguns usam trajes tradicionais, especialmente as mulheres.
Cultura e tradições
Forte senso de comunidade: A família e a comunidade têm um papel central, com forte ajuda mútua.
Desafios e conquistas
Preconceito: Enfrentam preconceito, discriminação, estereótipos e exclusão social.

Religião 
Não existe uma única religião cigana, pois os ciganos formam uma etnia que adota a religião do país onde vivem, como o catolicismo, islamismo, espiritismo ou evangelicalismo. No entanto, eles possuem uma forte religiosidade e tradições culturais que se manifestam de forma única, como a devoção a Santa Sara Kali, o culto a antepassados (pomana) e práticas espirituais como a encantaria. 
Religiões adotadas
Ciganos católicos e evangélicos: A maioria dos ciganos no Brasil e em outras partes do mundo segue o cristianismo, principalmente em suas vertentes católica e evangélica. 
Ciganos muçulmanos: Em algumas regiões, como na Europa Oriental e Ásia Central, existem comunidades ciganas muçulmanas. 
Ciganos de outras religiões: Também há ciganos que seguem outras religiões, como o islamismo e o hinduísmo (devido às origens indianas). 
Crenças e práticas culturais
Santa Sara Kali: É uma figura venerada por muitos ciganos, sendo considerada a padroeira dos ciganos. 
Pomana: Um ritual de culto aos antepassados, que reflete a forte ligação dos ciganos com a memória e tradição familiar. 
Encantaria cigana: Uma tradição espiritual que envolve rituais, cerimonias e crenças específicas da cultura cigana, com foco em espíritos protetores. 
Sincretismo: Em algumas comunidades, elementos de diferentes religiões se misturam, criando práticas únicas que combinam tradições culturais e crenças. 
Importante
Ciganismo não é uma religião: É uma etnia com identidade cultural e histórica própria. 
Diversidade religiosa: A escolha de uma religião é pessoal e varia entre os grupos e indivíduos. 

Santa Sara Kali
Sara ou Sara, a negra (em romaniSara la Kali; em francêsSara la noire), segundo várias lendas, foi uma discípula de Jesus venerada popularmente como santa pela Igreja Católica. Ela é invocada como a padroeira dos povos ciganos e de mulheres que buscam fertilidade.[
O seu nome, tal como o da matriarca judia Sara, cuja vida é relatada no Antigo Testamento, teria se originado do hebraico e era supostamente usado para designar uma mulher de grande relevância na sociedade, mantendo por significado "princesa" ou "senhora". Já o epíteto Kali origina-se, supostamente, do idioma sânscrito, tendo por tradução a palavra "negra". Nas suas tradicionais iconografias, Sara é representada com a pele escura.
O seu nome, tal como o da matriarca judia Sara, cuja vida é relatada no Antigo Testamento, teria se originado do hebraico e era supostamente usado para designar uma mulher de grande relevância na sociedade, mante7ndo por significado "princesa" ou "senhora". Já o epíteto Kali origina-se, supostamente, do idioma sânscrito, tendo por tradução a palavra "negra". Nas suas tradicionais iconografias, Sara é representada com a pele escura.

Na Umbanda é possível identificar forte influência cigana (religião e cultura), mas assim como é regra na Umbanda essa influência também aboliu a prática de sacrifícios, uma vez que uma não existe sem a outra, garantido assim a paz entre plano esperituak e material.

Referência: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sara_Kali

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

As religiões indígenas não são um conjunto único, mas uma diversidade de crenças e práticas espirituais de cada etnia, marcadas por uma cosmovisão que conecta as pessoas ao sagrado, aos ancestrais e à natureza. A figura do pajé (xamanismo) é central, atuando como mediador entre o mundo espiritual e material, e a religião é uma forma de vida que integra rituais, mitos e a transmissão de conhecimento pela tradição oral. 
Características centrais
  • Pluralidade: Cada povo indígena possui sua própria cosmopercepção, mitologia e rituais.
  • Xamanismo: O pajé (ou xamã) é uma figura central que atua como curandeiro e líder espiritual, mediando a comunicação com o mundo dos espíritos.Natureza e Ancestrais: Há uma forte crença em espíritos que habitam elementos da natureza (plantas, animais, rios, sol, lua) e no poder dos ancestrais, que continuam a influenciar o presente.Conexão com a Terra: A religião indígena é vista como uma forma de vida que conecta o povo à terra e aos seus antepassados.Tradição Oral: Conhecimentos, mitos e valores são transmitidos de geração em geração através da oralidade e dos rituais.Relação não-linear com o tempo: O passado e os ancestrais são vistos como presentes e constantes na vida do indivíduo.
Exemplos de crenças
Divindades: Acredita-se em deuses responsáveis por fenômenos da natureza, como Tupã, o "Espírito do Trovão" que teria ensinado habilidades aos homens.

Algumas das principais características das religiões dos povos indígenas é a figura do xamã – o pajé (pai’é), em tupi-guarani.

O pajé é um líder espiritual, um especialista em assuntos religiosos que, através do transe, consegue entrar em contato com os espíritos dos antepassados e seres sobrenaturais.

O pajé, portanto, é aquele que estabelece a intermediação entre a aldeia dos vivos e a “aldeia” dos espíritos, sejam estes pertencentes a pessoas ou animais.

A principal tarefa dos xamãs é a cura. Através desse trânsito entre o mundo dos vivos e a dimensão sobrenatural, o xamã consegue controlar os espíritos causadores das enfermidades, evitando inclusive a morte do paciente.

  • Na Umbanda é possível identificar forte influência indígena (religião e cultura), mas assim como é regra na Umbanda essa influência também aboliu a prática de sacrifícios, uma vez que uma não existe sem a outra, garantido assim a paz entre plano esperitual e material.

Referência: Cultura indígena: alimentação, costumes, religião e tradições - Significados https://share.google/MEAOB3czlRgYiyfqh

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O vodu é uma religião de matriz africana originada no Benim, com significado espiritual e cultural profundo para seus praticantes, que o utilizam para busca de cura, conexão com os ancestrais e respeito pela natureza. A religião acredita em um deus supremo e em espíritos intermediários, chamados lwas, e seus rituais geralmente envolvem danças, música e oferendas para se conectar com o mundo espiritual. Desmistificando a ideia popular, o vodu não está ligado a rituais malignos como a feitiçaria com bonecos, e na verdade, os bonecos são usados para atrair sorte e desejos como saúde e amor. 
Crenças e práticas
  • Origem: 
    A palavra "vodu" significa "espírito" ou "divindade" na língua Fon, do antigo reino africano de Daomé, no Benim. 
  • Deus supremo: 
    Acredita-se em um Deus criador, chamado de Bondye no Haiti. 
  • Lwas: 
    São espíritos intermediários que representam forças da natureza e aspectos da vida humana, e com quem os praticantes se comunicam durante os rituais. 
  • Rituais: 
    Incluem danças, cânticos, oferendas e o uso de tambores e música para entrar em transe e se comunicar com os espíritos. 
  • Sincretismo: 
    No Haiti, o vodu se fundiu com elementos do catolicismo, resultando em um sincretismo religioso que reflete a história do país. 
  • Bonecos: 
    Os bonecos de vodu são usados como amuletos para atrair proteção, saúde, amor e sorte, não para causar mal. 
  • Importância cultural: 
    Para seus seguidores, o vodu é fundamental para a identidade cultural e espiritual, proporcionando cura física e espiritual, além de fortalecimento da comunidade. 
Vodu hoje
  • O vodu é a religião oficial no Benim e é praticado por milhões de pessoas em países como Togo e Gana. 
  • A prática é considerada uma forma de resistência cultural e preservação da história afrodescendente, especialmente em locais como o Haiti. 
  • Apesar de ter sido perseguido ao longo da história, o vodu se mantém vivo e significativo para seus seguidores.



  • Na Umbanda é possível identificar forte influência do Vodu (religião e cultura), mas assim como é regra na Umbanda essa influência também aboliu a prática de sacrifícios, uma vez que uma não existe sem a outra, garantido assim a paz entre plano esperitual e material.


  • Referência: Testigos de un ritual vudú con calaveras humanas en Benín - El rincón de Sele https://share.google/l5mOuFjyVw5ioEDVC

Umbanda Sagrada - Estudos Umbandista

Ervas sagradas da Umbanda   Ervas Comuns e Suas Conexões: Geral/Limpeza: Alecrim, Arruda, Guiné, Manjericão, Levante, Espada de São Jorge, E...